Saiba mais sobre a primeira dentição do bebê e alguns cuidados essenciais
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Os dentes decíduos, popularmente conhecidos como dentes de leite, desempenham fundamental importância para ações como se alimentar, falar, ter bom convívio social e até garantir espaço para a erupção dos permanentes.
Por constituírem a primeira dentição do bebê e caírem no futuro, muitos pensam que eles não merecem atenção e cuidados. Mas explicaremos no post de hoje que isso é errado e mostraremos tudo o que você precisa saber sobre esses primeiros dentinhos, garantindo uma boa saúde bucal e geral. Acompanhe!
Quando começa a primeira dentição do bebê?
Geralmente, os primeiros dentinhos surgem por volta dos seis meses, idade na qual pode-se começar a oferecer papinhas e outros alimentos. Porém, há casos em que eles podem nascer antes ou depois disso sem grandes problemas.
Vale lembrar, no entanto, que o limite é um ano e meio. Se até lá eles não irromperem, é preciso investigar. Ao todo, serão 20 dentes que se completam por volta dos três anos de idade e começam a cair a partir dos seis.
Quando começar a higienização bucal do bebê?
A higienização bucal do bebê deve ser iniciada antes mesmo de o primeiro dente nascer. Limpar as gengivas com gaze ou fralda de pano molhada em água filtrada enrolada no dedo habitua o pequeno para quando for preciso usar a escova.
Os primeiros dentes a irromper são os da frente, e a limpeza pode continuar sendo feita com gaze/fralda ou ainda com uma dedeira de silicone vendida em farmácias e casas especializadas. Contudo, quando os molares (dentes do fundo) aparecerem, é hora de usar a escova.
Como deve ser feita a higiene oral?
A escovação da primeira dentição do bebê deve ser feita com uma escova de cabeça pequena e cerdas macias, empregando-se movimentos circulares na parte de trás, com vaivém na área onde os alimentos são mastigados e varredura na parte de trás e língua, sempre suavemente.
A quantidade de creme dental deve ser bem pequena, semelhante a meio grão de ervilha, suficiente para fazer a limpeza. Até os cinco anos, os pais devem realizar a escovação. A partir daí, as crianças já têm autonomia motora para escovar os dentes sozinhas, mas com supervisão.
Também não devemos esquecer do uso do fio dental — só ele alcança a região interdental.
É preciso aplicar flúor?
Uma pequena quantidade de flúor (0,25 mg por dia) é benéfica para o desenvolvimento dos dentes do bebê, impedindo o aparecimento de cáries e fortalecendo o esmalte.
Ao utilizar o creme dental na proporção recomendada e ingerir a água distribuída pela rede pública, essa quantidade já está sendo administrada.
Vale lembrar, porém, que a aplicação tópica de flúor varia de caso para caso. Contar com o cirurgião dentista é fundamental nesse quesito.
Quando começar a levar o bebê ao dentista?
A recomendação é levar o bebê ao dentista assim que aparecerem os primeiros dentinhos ou até o primeiro aniversário. Depois, fazer visitas a cada seis meses. Essa é a melhor maneira de prevenir problemas e garantir boca e corpo saudáveis, sempre.
Existem outras maneiras de cuidar dessa primeira dentição?
Quando o assunto é saúde bucal, a palavra mandatória é prevenção. Então, promover sempre uma boa higienização é crucial, mas seguir outros cuidados também é importante:
- evite alimentos altamente açucarados — eles são um prato cheio para as cáries;
- escove os dentes após as mamadas — isso impede a famosa cárie de mamadeira;
- repreenda hábitos ruins, como chupar dedo, usar chupeta e mamadeira em demasia — eles podem levar a problemas de oclusão, respiração e desenvolvimento craniofacial;
- não deixe de amamentar — isso contribui para o bom desenvolvimento dos ossos da face;
- ofereça alimentação balanceada e rica em nutrientes;
- cuidado com os traumas e quedas do pequeno — eles podem levar a fraturas dentais ou problemas maiores.
Cuidar da primeira dentição do bebê é promover, além de belos sorrisos, uma boa saúde geral. Lembre-se sempre de que, ao menor problema, procurar o profissional é essencial.
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Drª Talitha
A Drª Talitha de Cássia Silva Sousa tem 7 anos de atuação na área de odontologia e mais 9 anos de dedicação a área de prótese e reabilitação.
Graduou-se em 2011 pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos — UNESP.
Em 2014 tornou-se Mestre em Odontologia Restauradora, Especialidade de Prótese Dentária por meio do Programa de Pós-graduação do Instituto de Ciência e Tecnologia campus de São José dos Campos.
Desde 2017 cursa Especialização em Ortodontia por meio da Instituição Ortogeo em São José dos Campos, unidade de ensino FACSETE — Faculdade de Tecnologia de Sete Lagoas.
